Não deixe de apreciar nosso trabalho autoral nas plataformas digitais.
O EP – TRI MODAL completa seu primeiro ano de vida!!!
No dia 13 de outubro de 2023 estava sendo lançado nas Plataformas digitais o Tri Modal, terceiro trabalho autoral do violonista e compositor Marcus Bonilla, sendo esse o primeiro em que apresenta suas canções e sua voz. Foram registradas 5 (cinco) canções que tratam de temas diversos, como a luta pela terra, pela educação e do impacto dos grandes empreendimentos energéticos para os povos ribeirinhos, assim como temas mais pessoais como de relacionamentos e de crises existenciais. Fruto de um afastamento de 10 anos dos grandes centros urbanos, esse trabalho foi criado e produzido na região do Bico do papagaio no norte do estado do Tocantins, e reflete as dificuldades de produções artísticas e de recursos em regiões afastadas.
A sonoridade do álbum é variada, não se prendendo a uma única proposta estética, apresentando pequenas subversões de padrões hegemônicos, seja no ritmo, em compassos irregulares ou no uso predominante de escalas modais, representando a resistência, seja do fazer artístico, da vida de migrante do autor, ou como referência a povos oprimidos.
Trata-se de um trabalho independente que, além de recursos próprios, contou com a participação de parceiros importantes, que compraram a ideia e deixaram suas contribuições precisas no trabalho, viabilizando sua produção. São eles: Airton Santos, Diêgo Babidi, Leandro L Andrade, Lindi Santana, Guilherme Miranda, José Jarbas Ruas, Wemerson Marinho, Thiago Bonilla, Mariane Lucena e Nataniel da Vera Cruz Gonçalves Araújo.
Canções:
- Pelas Margaridas – Para a abertura do álbum, o autor se apresenta enquanto cantor, para denunciar a opressão para com as mulheres camponesas, e presta sua homenagem a luta e resistência dessas mulheres, numa referência à “Marcha das margaridas” Essa faixa tem a participação de Airton Santos na sanfona e Guilherme Miranda no Cajon. A sonoridade é única, com a melodia desenhada sobre o Modo Lídio em compassos compostos irregulares. (ouça)
- Junta com a Gente – Essa canção faz uma homenagem aos professores e a importância do ensinar a aprender e aprender a ensinar, assim como reforça o papel da educação para transformar realidades e contribuir na viabilização dos sonhos pessoais. Conta com a participação de Leandro L Andrade na bateria, Wemerson Marinho na flauta transversal e Diêgo Babidi no contrabaixo, essa canção busca valorizar os instrumentos acústicos e os músicos que contribuíram.(ouça)
- O Rio – Essa canção faz um paralelo da trajetória de vida do autor com a trajetória do Rio Tocantins, e segue na denúncia dos impactos que as barragens causam no rio e na vida das pessoas que moram às suas margens, e dependem dele para sua sobrevivência. Contamos com a participação da Lindi Santana na viola em uma melodia em Modo Dórico.(ouça)
- Lua em Libra – Essa canção traz fragmentos de encontros e desencontros de uma história de amor, separada pelo rio Tocantins, com o uso de expressões regionais e peculiares. Contou com a contribuição da Leandro L Andrade na bateria, José Jarbas Ruas nas guitarras e Diêgo Babidi no contrabaixo e traz uma pegada mais POP ao trabalho.(ouça)
- Lamento Dórico – Canção de caráter intimista com reflexões existenciais sobre a nossa insignificância nesse planeta. Com violões, viola caipira, cello e percussões realizadas pelo autor, a música possui um clima nostálgico sobre a sonoridade do modo dórico, contando com alterações de compassos ternário e quaternário.(ouça)

“Caminhante do Céu Vermelho” completa 16 anos!!!
No dia 5 de agosto de 2008 foi lançado o álbum Caminhante do Céu Vermelho em um ciclo de 3 apresentações. Dentre as minhas produções, até o momento, trata-se do trabalho com a concepção estética e conceitual mais amadurecida.
Totalmente autoral, o trabalho buscou estabelecer um diálogo com as lendas e crenças envolvendo o cosmos e a natureza que nos cerca. Contou com as ilustres participações de Alexandre Vieira (em memória), Vinícius Prates, Karine da Cunha e Pedro Huff.

O álbum é formado por 11 músicas:
1. Caranguejo Solar – O nome faz uma referência ao signo do compositor, câncer, simbolizado pelo caranguejo no zodíaco. Trata-se de um trio de violões com um sotaque de “milonga”, um dos ritmos de referência do estado do Rio Grande do Sul.
2. Urano dos Pampas – Também com uma referência a um bioma do RS, esta música é realizada em violão solo, que buscou características do planeta urano destacado por astrólogos, como a imprevisibilidade e a rapidez.
3. Phenix – Fazendo uma referência a lenda da Phenix, que ressurge das cinzas, esta obra foi a última composição realizada para este álbum. É um dueto de violão e viola caipira, em compasso 5/4, que remete a sonoridades da renascença.
4. Lilith – Trata-se de uma composição de Pedro Huff para celo e violão, que gentilmente cedeu para este trabalho. No arranjo para este álbum, acrescentei uma viola caipira e percussões. O nome faz uma referência para a sombra da lua na concepção astrológica, mas a Lilith também representa um símbolo da luta das mulheres contra o patriarcado.
5. Netuno – Esta foi a primeira composição feita para o álbum, um duo de violões e cello. O nome da obra remete às características astrológicas deste planeta. Melancólico, nebuloso e enigmático. Participação de Pedro Huff.
6. Enigma de Athos – Uma composição para violão solo com o uso de encordatura, ou seja, afinações não tradicionais para o instrumento. Composição inspirada em um conflito do compositor com a poluição sonora.
7. Cruzeiro do Sul – Uma obra para violão, baixo, guitarra e percussão. Faz uma referência para a constelação que avistamos somente no nosso hemisfério, e que mostra a direção sul para os navegadores. Contou com a participação do querido e saudoso Alexandre Vieira (in memória) no baixo e na guitarra.
8. Constelação – Obra para violão e cello, e o nome faz uma referência para a unidade do Universo. Contou com a participação do violoncelista Pedro Huff.
9. Caminhante – Obra para violão, celo e percussão. Com uma pegada do ritmo “chamamé” comum no sul do Brasil de de países vizinhos como o Uruguai e a Argentina, essa obra faz uma referência à estética do próprio álbum.
10. Andrômeda – Composição inicialmente feita para violão solo, com encordatura, contou com uma participação de Karine da Cunha nos vocais. O nome é uma referência e esta constelação que segue em rota de colisão com a nossa Via Láctea.
11. Zênit – Para fechar o álbum, esta canção para violão, flauta transversa, guitarra e baixo, contou com as participações de Alexandre Vieira (guitarra e baixo) e Vinícius Prates (flauta). A Zênit é a linha imaginária no universo, onde as constelações estão distribuídas e circulam em seus ciclos anuais.
Vale destacar que, na época, antecipando uma tendência mundial, foi um trabalho inovador em seu formato, tendo sido lançado somente em plataforma online própria (neste site) e também com a opção de “download”, isso tudo, antes do Spotify, que nasceu somente em outubro deste mesmo ano, como mostram as reportagens abaixo:





Ou escolha sua Plataformas de música predileta: https://sl.onerpm.com/9874450578
Vídeos e entrevistas!!
Aos poucos alguns registros audiovisuais vão aparecendo. Dentro do possível vou divulgando nesse post.
Primeiramente o canal no Youtube:
https://www.youtube.com/channel/UC-2J8WzJ7C4PMvWTiaMOk0w
Vocês não podem perder a apresentação COMPLETA do projeto Revisitando os Álbuns realizada em setembro de 2024!!
Confira o Lançamento do EP Tri Modal no TalkToc com Eveliny Jácome!
Participação na reportagem na TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo no Tocantins sobre a viola de buriti.
https://globoplay.globo.com/v/9505424/
Documentário realizado em ação participativa com o quilombo Mumbuca para registro da Viola de Buriti como Patrimônio Imaterial Brasileiro pelo IPHAN.
Produção de Helen Lopes do Guabiroba Sessions em 2018:
Interpretação de Vito Kuger e Camila Dos Santos de uma obra minha no 2vo. Festival Internacional de Cuerdas – Hohenau 2019 (Paraguai):
Também contribuí com a trilha sonora do documentário “Romana” de Helen Lopes:
Confira também trechos do Recital de formatura realizado em 1993 no Youtube
Encontros de Som e Arte
Esse projeto de extensão, vinculado a Proex da UFT e ao Programa de extensão “Laboratório de Etnomusicologia do Tocantins” trata-se de encontros virtuais entre artistas, professores, estudantes e mestres da cultura para a produção sonora e artística como forma de estímulo aos processos artísticos.
Melodia Sentimental, de Heitor Villa-Lobos foi a canção escolhida diretamente de Barcelona na Espanha, interagindo com o Tocantins, a convidada para esse encontro é a cantora Katia Gimenez , em mais uma etapa do projeto “Encontros de Som e Arte”. Em 15 de novembro de 2020.
Quem sabe isso quer dizer amor, música de Lô Borges e Márcio Borges, também conhecida na voz de Milton Nascimento no álbum Pietá de 2002. A convidada é a cantora e arte educadora Francine Lobo, em mais uma etapa do projeto “Encontros de Som e Arte”. em 17 agosto de 2020.
Diamond Land (Diamantina), faixa homônima do álbum do compositor mineiro Toninho Horta lançado em 1988 pela Polygram Records.
Essa versão é uma redução adaptada por José Jarbas para dois violões do arranjo de Daniel Wolff (1991) para três violões. Marcus Bonilla no Tocantins e José Jarbas Ruas no Rio de Janeiro formam duo para mais uma etapa do Projeto “Encontros de Som e Arte”. Esse projeto visa manter as produções artísticas sonoras ativas, como combustível pedagógico em tempo de pandemia por Covid-19. José Jarbas Ruas é violonista, arranjador e musicólogo. Professor de música do curso de Licenciatura em Educação do Campo da UFT, atualmente é doutorando em Música pela UFRJ. Em 30 maio 2020.
Trio de violões formado por Marcus Bonilla, Josione Silveira e José Jarbas Ruas, interpretando a obra Caranguejo Solar de minha autoria.
Josione Silveira é egresso da primeira turma do curso de Licenciatura em Educação do Campo da UFT, campus de Tocantinópolis (habilitação em artes e música) e o colega José Jarbas Ruas, musicólogo e doutorando em música pela UFRJ. Em 13 maio de 2020.
Duo de violões formado por Marcus Bonilla e José Jarbas Ruas, interpretando a obra “Água e Vinho” do compositor Egberto Gismonti. O convidado José Jarbas Ruas é violonista, arranjador e musicólogo. Professor de música do curso de Licenciatura em Educação do Campo da UFT e doutorando em Música pela UFRJ. Em 24/04/2020.
O som e o movimento foi a proposta artística com a atriz e bailarina da Cia Atores Contemporâneos Aninha Moraes @aninhamoraesc, colega do curso de Doutorado em Artes da UFPA. A obra interpretada chama-se “Constelação”, composição minha que faz parte do CD “Caminhante do Céu Vermelho“. Em 21/04/2020.
O primeiro encontro é com o doutor em violoncelo pela Universidade de Luisiana (USA) e professor da UFPE Pedro Huff, em sua composição “Lilith” do CD Caminhante do Céu Vermelho. Em 19/04/2020.
Como prévia do trabalho apresento alguns arranjos para violão solo. Este foi dos compositores Baden Powell e Vinícius de Moraes “Tristeza e Solidão” do álbum “Os Afro Sambas”. Em 15/04/2020.
Para quebrar o gelo, a primeira apresentação do projeto é com a música “Joana Francesa” de Chico Buarque. Arranjo para violão solo de Marcus Bonilla. Em 10/04/2020.
25 anos do “Dedilhando o Brasil” !!!!
No dia 2 de junho de 2000 no Teatro do SESC em Porto Alegre, eu estava lançando o meu primeiro álbum solo, em formato de CD, que intitulei como Dedilhando o Brasil, fruto de um projeto que foi selecionado pela lei de incentivo cultural do município de Porto Alegre, o FUMPROARTE e também contou com apoio da Lei Roanet de incentivo a cultura, através de aporte financeiro do Hotel Embaixador. Sem dúvida, este trabalho foi um divisor de águas dentro da minha carreira profissional.
Somente no dia 20 de agosto de 2020, esse álbum foi disponibilizado em todas as plataformas digitais de música.
A produção musical foi de Daniel Wolff e contou com a participação de Raquel Alquati no violoncelo na faixa A Propósito. Teve produção geral de Inês Hübner e a gravação foi realizada por Thomas Dreher. A concepção gráfica foi de Marcelo Bonilla a partir de uma foto de Rejane Martins.
Vale destacar também que o Luthier Roberto Gomes me emprestou o violão modelo especial de 1999 para fazer as gravações, que foram realizadas no mês de janeiro de 2000, com um par casado de microfones Beyer Dinamic, no salão principal da Paróquia São Lucas em Porto Alegre, o que deu uma ambiência muito especial e natural nessas gravações.
Abaixo, apresento com exclusividade o material gráfico que foi produzido. Vale destacar que, já naquela época, houve a preocupação de fazer o encarte com papel RECICLADO E NÃO CLORADO, para diminuir o impacto ambiental.
No ano seguinte, esse trabalho recebeu o Prêmio Açorianos como Melhor disco instrumental produzido No Rio Grande do Sul no ano de 2000.





A seguir o material que foi produzido para o recital de lançamento no Teatro do SESC em Porto Alegre:



Confira algumas fotos desse momento.






CONFIRA NA SUA PLATAFORMA PREDILETA!!!