Mês: setembro 2023

Conheça o TRI MODAL!

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Terceiro álbum do violonista e compositor Marcus Bonilla, sendo esse o primeiro em que apresenta suas canções. São 5 (cinco) músicas que tratam de temas diversos, como a luta pela terra, pela educação e do impacto dos grandes empreendimentos energéticos para os povos ribeirinhos, assim como temas mais pessoais como de relacionamentos e de crises existenciais. Fruto de um afastamento de 10 anos dos grandes centros urbanos, esse trabalho foi criado e produzido na região do Bico do papagaio no norte do estado do Tocantins, e reflete as dificuldades de produções artísticas e de recursos em regiões afastadas.

A sonoridade do álbum é variada, não se prendendo a uma única proposta estética, apresentando pequenas subversões de padrões hegemônicos, seja no ritmo, em compassos irregulares ou no uso predominante de escalas modais, representando a resistência, seja do fazer artístico, da vida de migrante do autor, ou como referência a povos oprimidos.

Trata-se de um trabalho independente que, além de recursos próprios, contou com a participação de parceiros importantes, que compraram a ideia e deixaram suas contribuições precisas no trabalho, viabilizando sua produção. São eles: Airton Santos, Diêgo Babidi, Leandro L Andrade, Lindi Santana, Guilherme Miranda, José Jarbas Ruas, Wemerson Marinho, Thiago Bonilla e Nataniel da Vera Cruz Gonçalves Araújo.

Canções:

  1. Pelas Margaridas – Para a abertura do álbum, o autor se apresenta enquanto cantor, para denunciar a opressão para com as mulheres camponesas, e presta sua homenagem a luta e resistência dessas mulheres, numa referência à “Marcha das margaridas” Essa faixa tem a participação de Airton Santos na sanfona e Guilherme Miranda no Cajon. A sonoridade é única, com a melodia desenhada sobre o Modo Lídio em compassos compostos irregulares. (ouça)
  2. Junta com a Gente – Essa canção faz uma homenagem aos professores e a importância do ensinar a aprender e aprender a ensinar, assim como reforça o papel da educação para transformar realidades e contribuir na viabilização dos sonhos pessoais. Conta com a participação de Leandro L Andrade na bateria, Wemerson Marinho na flauta transversal e Diêgo Babidi  no contrabaixo, essa canção busca valorizar os instrumentos acústicos e os músicos que contribuíram.(ouça)
  3. O Rio – Essa canção faz um paralelo da trajetória de vida do autor com a trajetória do Rio Tocantins, e segue na denúncia dos impactos que as barragens causam no rio e na vida das pessoas que moram às suas margens, e dependem dele para sua sobrevivência. Contamos com a participação da Lindi Santana na viola em uma melodia em Modo Dórico.(ouça)
  4. Lua em Libra – Essa canção traz fragmentos de encontros e desencontros de uma história de amor, separada pelo rio Tocantins, com o uso de expressões regionais e peculiares. Contou com a contribuição da Leandro L Andrade na bateria, José Jarbas Ruas nas guitarras e Diêgo Babidi  no contrabaixo e traz uma pegada mais POP ao trabalho.(ouça)
  5. Lamento Dórico – Canção de caráter intimista com reflexões existenciais sobre a nossa insignificância nesse planeta. Com violões, viola caipira, cello e percussões realizadas pelo autor, a música possui um clima nostálgico sobre a sonoridade do modo dórico, contando com alterações de compassos ternário e quaternário.(ouça)
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