Pelas Margaridas

Voltei cantar

Peço licença a você e aos ouvidos sensíveis

Não vou ligar

Se essa voz te arranha ou te causa estranheza

Mas eu vou cantar

Ao menos anunciar

Dos botões que já floresceram: BIS

Voltei cantar

Peço licença as deusas e a mãe natureza

E as camponesas

Guerreiras que plantam e colhem todas as belezas

Mas eu vou cantar

Também me indignar

Com a dor marcada de opressão: BIS

Sobre as feridas

Junto-me aos povos que marcham pelas margaridas

E sobre a terra

Regam e cuidam das flores e sagrados poemas

Mas eu vou cantar

Quem sabe até gritar

Enfim, vou esperançar: BIS – Repete-se toda a última estrofe ao final.