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“Caminhante do Céu Vermelho” completa 16 anos!!!

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No dia 5 de agosto de 2008 foi lançado o álbum Caminhante do Céu Vermelho em um ciclo de 3 apresentações. Dentre as minhas produções, até o momento, trata-se do trabalho com a concepção estética e conceitual mais amadurecida.

Totalmente autoral, o trabalho buscou estabelecer um diálogo com as lendas e crenças envolvendo o cosmos e a natureza que nos cerca. Contou com as ilustres participações de Alexandre Vieira (em memória), Vinícius PratesKarine da Cunha e Pedro Huff.

Foto de Luciana Lee
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O álbum é formado por 11 músicas:

1. Caranguejo Solar – O nome faz uma referência ao signo do compositor, câncer, simbolizado pelo caranguejo no zodíaco. Trata-se de um trio de violões com um sotaque de “milonga”, um dos ritmos de referência do estado do Rio Grande do Sul.

2. Urano dos Pampas – Também com uma referência a um bioma do RS, esta música é realizada em violão solo, que buscou características do planeta urano destacado por astrólogos, como a imprevisibilidade e a rapidez.

3. Phenix – Fazendo uma referência a lenda da Phenix, que ressurge das cinzas, esta obra foi a última composição realizada para este álbum. É um dueto de violão e viola caipira, em compasso 5/4, que remete a sonoridades da renascença.

4. Lilith – Trata-se de uma composição de Pedro Huff para celo e violão, que gentilmente cedeu para este trabalho. No arranjo para este álbum, acrescentei uma viola caipira e percussões. O nome faz uma referência para a sombra da lua na concepção astrológica, mas a Lilith também representa um símbolo da luta das mulheres contra o patriarcado.

5. Netuno – Esta foi a primeira composição feita para o álbum, um duo de violões e cello. O nome da obra remete às características astrológicas deste planeta. Melancólico, nebuloso e enigmático. Participação de Pedro Huff.

6. Enigma de Athos – Uma composição para violão solo com o uso de encordatura, ou seja, afinações não tradicionais para o instrumento. Composição inspirada em um conflito do compositor com a poluição sonora.

7. Cruzeiro do Sul – Uma obra para violão, baixo, guitarra e percussão. Faz uma referência para a constelação que avistamos somente no nosso hemisfério, e que mostra a direção sul para os navegadores. Contou com a participação do querido e saudoso Alexandre Vieira (in memória) no baixo e na guitarra.

8. Constelação – Obra para violão e cello, e o nome faz uma referência para a unidade do Universo. Contou com a participação do violoncelista Pedro Huff.

9. Caminhante – Obra para violão, celo e percussão. Com uma pegada do ritmo “chamamé” comum no sul do Brasil de de países vizinhos como o Uruguai e a Argentina, essa obra faz uma referência à estética do próprio álbum.

10. Andrômeda – Composição inicialmente feita para violão solo, com encordatura, contou com uma participação de Karine da Cunha nos vocais. O nome é uma referência e esta constelação que segue em rota de colisão com a nossa Via Láctea.

11. Zênit – Para fechar o álbum, esta canção para violão, flauta transversa, guitarra e baixo, contou com as participações de Alexandre Vieira (guitarra e baixo) e Vinícius Prates (flauta). A Zênit é a linha imaginária no universo, onde as constelações estão distribuídas e circulam em seus ciclos anuais.

Vale destacar que, na época, antecipando uma tendência mundial, foi um trabalho inovador em seu formato, tendo sido lançado somente em plataforma online própria (neste site) e também com a opção de “download”, isso tudo, antes do Spotify, que nasceu somente em outubro deste mesmo ano, como mostram as reportagens abaixo:

Segundo caderno ZH
Correio do Povo
Varanda Cultural
Confira no Youtube também!!

Ou escolha sua Plataformas de música predileta: https://sl.onerpm.com/9874450578